Fahrenheit 9/11
Este Post talvez venha um pouco tarde, sim. Mas é importante referir algumas notas:
- Fahrenheit 9/11 apresenta alguns acontecimentos e factos que são alarmantes. Coisas que fazem com que pensemos um pouco na forma como os EUA desenvolvem a sua vida política;
- Está bem realizado, e tem alguns momentos de humor interessantes, e nisso Michael Moore é bom. Mas:
- A forma como conduz o filme (documentário?!?), como interpela as pessoas, como elabora as questões, como reduz as pessoas que entrevista a meros bobos e a parcialidade latente ao longo de todo o filme são, para mim, do mais baixo nível.
por Pedro Gonçalves at 11:17 da manhã
4 Comentários:
Bem vindo aos que já há muito tempo assim pensam. logo que o filme foi lançado e que tive a oportunidade de o ver no Monumental, a minha opinião foi essa, e de certo que a de muitos que se informam regularmente.
Mas, aqueles que vivem fechados no seu mundo, que só ligam ao umbigo, não sabem a realidade e por isso, ao verem o filme tinham uma reação anti-bush somente fundamentada no filme, o que correspondia à maior manipulação mediática do início do séc- XXI.
o QUE É QUE FALTOU AO MOORE?
Imparcialidade, análise empírica, ter lido o livro de Raymond Quivy denominado de Métodos de Investigação em Ciências Sociais, para compreender melhor como se faz um trabalho com algum valor empírico...mas será que esta senhor estava interessado em produzir ciência, ou apenas em marcar uma nova forma da esquerda em fazer política baixa? (atenção que a direita também o faz, basta atentarmos na campanha do Calcinha Vermelha, com o apoio de alguns blogs invisíveis).
Nós, o Pedro Gonçalves e todos o jovens interessados nestas questões, devemos de facto de estar alerta para estas situações, mas neste caso houve um hiato temporal que retira ao teu texto o valor justo, no entanto metafóricamente conseguiste ou tentaste atingir outros pontos que não BUSH ou MOORE, porque o teu blog não tem esse previlégio.
Assim sendo, e da minha parte falo, a utilização de dados imparciais como os do INE são a nível concelhio, a utilização de reportagens jornalísticas com dados das câmaras, assembleias, reuniões de câmara, contabilidade orçamental, etc podem e devem valorizar as críticas que fazemos e temos o dever e a obrigação de os utilizar.
O QUE EU GOSTAVA QUE OS JOVENS FIZESSEM era que exigissem mais transparência, maior visibilidade dos dados públicos de gerência autárquica, porque esse é o grande problema actual do nosso país...o problema não está só nos políticos nacionais, ABRAM A PESTANA...os maiores atropelos à democracia praticam-se todos os dias nos concelhos do nosso país, e em especial nos do interior, onde a menor atenção e até alguma premiscuidade dos média, favorecem determinados comportamentos.
Enfim, muito tenho a dizer, mas fico por aqui senão fico sem temas para o Pensar Sardoal...embora pudesse estar já três meses de férias que os arquivos chegavam e sobravam...UM SINCERO ABRAÇO!
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