segunda-feira, janeiro 31, 2005

The Big Lebowski



O realizador dispensa apresentações. "Dude", Walter e Donny também. Fiquemos só com algumas das frases mais marcantes de "O Grande Lebowski":

"Chinaman is not the preferred nomenclature. Asian-American, please."

"Smokey, this is not 'Nam. This is bowling. There are rules."

"Shut the fuck up Donny."

"I am the walrus."

"You said it man. Nobody fucks with the Jesus!"

"She's not my special lady friend, man. I'm just helping her conceive."

"Did you ever hear of the 'Seattle Seven?' That was me.. and six other guys."

"Well, I still jerk off manually."

"Coitus. Do you like it?"

"We believe in nothing, Lebowski. Nothing. And tomorrow we come back and we cut off your johnson."

"You can guess what happens next."
"What? He fixes the cable?"

"The Dude abides."

P.S.- Claro que não convém esquecer a participação desta senhora...

sábado, janeiro 29, 2005

LOLLL!!!!

Para quem ainda não sabe (ou seja, quem nunca participou num sistema de conversação on-line), a palavra lol utiliza-se frequentemente para transmitir uma ideia de piada. Ou seja, quando algo nos faz rir, e como naturalmente a pessoa do outro lado não pode ver o nosso sorriso, enfiamos-lhe com um valente "Lol!". Nada de mais.
Nos últimos tempos tenho-me apercebido que, essencialmente nas áreas mais urbanas, as pessoas (jovens) usam o "lol" nas conversas do dia-a-dia. Isto revela um pouco o modo como a nossa sociedade está a evoluir. As conversas, fora da internet, começam também a ser virtuais... Um sorriso não se pode expressar com uma palavra, tal como o choro não é dizer apenas "snif snif". Mas temo bem que daqui a alguns anos, ao ver um concerto, por exemplo, coloquemos as palmas de parte, e gritemos bem alto "CLAP CLAP CLAP".

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Freaks


Freaks, o clássico de 1932, de Tod Browning, foi alvo de censura e foi banido da Europa durante 40 anos. Percebe-se porquê. Um circo de aberrações da natureza, em que mulheres siamesas, homens com metade do corpo, mulheres barbudas, homens só com o torso, entre outras pessoas "anómalas", vão convivendo com pessoas ditas normais. A presença destas pessoas "especiais" pode parecer, de forma flagrante, algo que se convencionou chamar de "sensacionalismo". A exploração de sentimentos e desgraças alheias com intuitos comerciais. Mas este filme é um pouco mais do que isso...
Tod Browning, redefine as expectativas que temos acerca do que é a humanidade e inclusivé o que é a beleza. Mais do que um clássico do cinema de terror, Freaks é um filme triste, e por vezes desolador...

Fahrenheit 9/11



Este Post talvez venha um pouco tarde, sim. Mas é importante referir algumas notas:

- Fahrenheit 9/11 apresenta alguns acontecimentos e factos que são alarmantes. Coisas que fazem com que pensemos um pouco na forma como os EUA desenvolvem a sua vida política;

- Está bem realizado, e tem alguns momentos de humor interessantes, e nisso Michael Moore é bom. Mas:

- A forma como conduz o filme (documentário?!?), como interpela as pessoas, como elabora as questões, como reduz as pessoas que entrevista a meros bobos e a parcialidade latente ao longo de todo o filme são, para mim, do mais baixo nível.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Cassini-Huygens, Titã



Quatro mil milhões de km separam-nos do local físico que esta imagem documenta. Quase nada na imensidão do universo, mas muito no que toca à nossa escala, por isso significando tanto.

Numa altura em que as sondas Pioneer 10 e 11 (lançadas em 1972 e 73, respectivamente) já ultrapassaram a órbita de Plutão, continuamos rumo ao desconhecido. Esperamos que algumas respostas nos surjam... e nos permitam conhecer um pouco melhor o universo em que vivemos, tal como a origem do planeta que habitamos.

terça-feira, janeiro 25, 2005

Já há nomeações!!!

Já é conhecida a lista de nomeados para a 77ª atribuição dos "Oscars"!

As legislativas estão à porta VI

A missiva que se segue tem circulado pelas caixas de correio electrónico de alguns militantes do Partido Socialista. Tendo em conta o seu conteúdo acabou naturalmente por extravasar a esfera socialista e tomou como destinatários outros que nada têm a ver com esse partido.

"Lisboa, 12 de Janeiro de 2005.


Aos Camaradas do Partido Socialista,

Estou a observar o engenheiro José Sócrates já há algum tempo. Faço-o como eleitor seguro do PS, seu fundador, tendo participado, jovem ainda, do glorioso 25 de Abril. E depois de ter tido a honra de conviver com um exemplo de socialista e de democrata como o respeitável Mário Soares, e de líderes íntegros como António Guterres e Ferro Rodrigues, lamento ser obrigado a um desabafo.

Não constato no engenheiro José Sócrates os traços de tolerância, humildade e austeridade que nossos históricos líderes sempre ostentaram como galardão e honra. Lamento, profundamente, estar vislumbrar no novo líder do meu partido um viés de intolerância política, arrogância pessoal e visível arrivismo, que a mim me causam constrangimento e ao nosso partido prestam um imenso mau serviço.

Alguns factos não podem passar despercebidos aos olhos dos que estão a acompanhar a trajectória do PS e de seus militantes, sob pena de se pagar um alto preço nas urnas e perante a história de Portugal.

O nosso partido foi retirado a Ferro Rodrigues, mesmo depois dele nos ter conduzido à maior das nossas vitórias. Aí, então, já se vislumbrara o espírito de competição negativa, de autoritarismo pessoal e de profunda e doentia vaidade pessoal do engenheiro José Sócrates.

Estou a recordar um episódio chocante, que me causou espécie, quando o actual líder do meu partido, então ministro do Ambiente, em entrevista na TVI abriu os braços, irritado, apontou o dedo a um repórter que lhe fez uma pergunta delicada sobre a acção da Quercus por causa das salinas do Samouco, e ameaçou-o de porrada. Quando, Virgem de Fátima, um Mário Soares, um Guterres, um Ferro Rodrigues, fariam isso? Nem em particular, muito menos diante de milhões de telespectadores aturdidos e surpresos com tamanho destempero, despreparo e desrespeito!

Agora começo a percepcionar seu relacionamento tenso, agressivo até mesmo, com os repórteres que estão a cobrir a jornada eleitoral. Embora a comunicação social, sabidamente, esteja a apoiar-nos, o engenheiro demonstra uma insegurança que nos alerta e deixa preocupados.

No episódio em que o líder do PS promete prioridade aos mais idosos na questão das políticas sociais, esteve próximo do disparate, quando se recusou a dizer às emissoras de televisão qual seria a fonte de tais recursos. E, cá entre nós, se ele não souber, a grande promessa passa a ser apenas um engodo eleitoral, um artifício para ganhar votos de idosos esperançosos que vivem abaixo do limiar da pobreza?

O PS tem responsabilidades muito claras para com os mais humildes, os mais desfavorecidos, os marginalizados, pois fomos sempre nós, os socialistas, os seus representantes! Não podemos, assim sendo, tratar de algo tão importante com uma leviandade que salta aos olhos de toda a Nação.

Lanço um alerta aos companheiros do partido, aos portugueses em geral: não derrotaremos a direita se não formos conduzidos pelas mãos fortes de um líder acerca do qual não existam contestações de ordem pessoal, moral, empresarial ou política. Não triunfaremos se não se projectarem valores sólidos e verdadeiros, e se nossas promessas não forem exequíveis e respeitáveis.

Não vejo no engenheiro José Sócrates, e o digo com uma dor no coração e lamentando fazê-lo, os traços para a liderança para de Portugal que defendemos: humildade, equilíbrio e competência.

Nos últimos dias temos observado as contradições gritantes que o atormentam. O líder do PS está-se a revelar aos olhos dos portugueses, como um poço de contradições, um senhor dos ziguezagues, um mutante costumeiro, uma alma inquieta e atormentada, que muda ao sabor dos ventos como se de uma copa de árvore se tratasse.

Sempre acreditei que as reiteradas assertivas de Manuel Alegre quanto a José Sócrates não passavam de alguma implicância pessoal ou mesmo despeito. Fui injusto com o grande poeta e ilustre companheiro socialista.

Há uma outra parte, ainda mais sensível, do debate político. Em relação ao envolvimento de José Sócrates no caso Sovenco, empresa de combustíveis que faliu e da qual Armando Vara (que foi condenado a 4 anos de prisão) e Fátima Felgueiras (foragida da justiça e refugiada no Brasil) eram sócios. Há, inclusive, material da comunicação social até mesmo sobre o enriquecimento de Sócrates. Refiro-me à revista Focus, na edição 257, de 15 de Setembro de 2004, que destacou estas histórias na sua capa: A vida secreta de José Sócrates. O subtítulo, ainda na capa, é arrasador: Mora num prédio de luxo, faz vida de rico e declara, como único rendimento, o seu ordenado de deputado. Vamos ficar cegos diante de tal disparate, jamais desmentido?

Oxalá o meu desabafo seja lido como um exagero de precauções. Temo, porém, pressagiar tempos difíceis para meu partido, por conta de um engano que, aos poucos, se vai descobrindo, mesmo que em voz baixa, mesmo que envergonhadamente, por entre as paredes da nossa imponente sede, no Largo do Rato.


Saudações socialistas,

Manuel António Torres Alves

Vila Franca de Xira
"

sábado, janeiro 22, 2005

Potencialidades da rede

Há na internet diversos programas de programação distribuída, que permitem utilizar os ciclos mortos do nosso computador e transformá-lo num mecanismo de pesquisa sobre diversos temas.
Podemos, por exemplo, participar no projecto GIMPS, que permite pesquisar novos e maiores números primos. Existe, até, uma recompensa de 10 Milhões de Dólares a quem descubra um primo com mais de 10 milhões de digítios (o record actual é um primo de 7.235.733 digitos décimais). Para quem acha que a pesquisa de primos é algo muito pouco interessante, pode participar na pesquisa de inteligência extraterrestre, na luta contra o cancro, na previsão do clima global ou pode ajudar na concepção de uma nova vacina contra a Sida.
A lista é enorme, e para quem ainda acha que nenhuma destas pesquisas é verdadeiramente aliciante, aqui fica uma página em que de certeza encontrarão algo do vosso agrado.

Aqui está um exemplo do enorme aproveitamento do potencial de uma rede global.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

As legislativas estão à porta V

A continuar (ou a descer ainda mais) o nível do discurso da pré-campanha para as legislativas, aqui fica uma recomendação de uma compra que com certeza causaria bastantes "estragos" nas fileiras dos partidos em debate.

Talvez seja melhor inventar uma gripe para ficar na cama

quinta-feira, janeiro 20, 2005

Nuno Cardoso...



já tinha dito que "foi convidado a prestar declarações" e que recebeu na sua casa uma "visita da PJ" sobre o mesmo assunto. Deve ser uma honra, presumo, já que nunca tive o (des)prazer de receber um convite e visitas tão interessantes... e que são, de resto, conceitos bem interessantes a nível judicial.
Ontem, e uma vez mais, as declarações de Nuno Cardoso voltaram a roçar o absurdo, com ataques (graves) contra Rui Rio e José Pedro Aguiar-Branco, acusando-os de terem sido responsáveis por ter sido chamado a depor. Será que nunca ouviu falar na independência do sistema judicial relativamente ao poder político? Será que os ministros deste país têm a capacidade de prender quem está contra eles? Basta atirar as acusações para cima dos outros? Algo de estranho se passa neste país...

"Pode-se ter 2 metros de altura e comportamento abaixo de cão." In Jaquinzinhos, relativamente a estas declarações...

terça-feira, janeiro 18, 2005

Simpatias, bonomias e outros substantivos que rimam com "ias"

A proximidade de eleições costuma provocar alterações comportamentais nos candidatos políticos dignas de figurar nos compêndios do estudo psicológico. Uma das alterações mais flagrantes, que se nota sobretudo nos meios mais pequenos, é a relação de simpatia que se estabalece com os potenciais eleitores. Com o aproximar do período eleitoral, começam os apertos de mão seguidos de vénia, os abraços, os "beijinhos", as travessias de rua para cumprimentar alguém que fora do período eleitoral seria, na melhor das hipóteses, brindado com um "Boa tarde!".
Na verdade, há políticos que são simpáticos e afáveis por natureza, também há políticos que serão sempre pouco simpáticos, e depois surge esta "terceira via" da simpatia que, do nada, se transforma num "manual" de comportamento socialmente correcto.

As perpectivas de poder "temperam" abraços e "adocicam" beijinhos.

sábado, janeiro 15, 2005

Bombas do Mundo

A Guerra é para homens de "barba rija", mas...

Taça de Portugal

Será que dia 26 o Benfica consegue assumir o papel de "tomba-gigantes"?

sexta-feira, janeiro 14, 2005

As legislativas estão à porta IV

Descubra as diferenças entre 16 de Outubro e 13 de Janeiro.

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Lisboa...

Gare do Oriente. Ponto gratuito de acesso à internet da Refer. Um Posto de telefone da PT a meu lado. Um mendigo aproxima-se e verifica se alguém se terá esquecido de dinheiro na cabine. É a terceira vez que o vejo a fazer isto.
A vida, por vezes, é triste...

terça-feira, janeiro 11, 2005

SLB, SLB...

Nem só de más notícias vive um benfiquista!

sábado, janeiro 08, 2005

Fado

Mafalda Arnauth
Nos últimos tempos deu-se uma explosão de uma nova geração de fadistas, o que me fez descobrir o fado. Não sou, no entanto, um adepto do fado dos xailes pretos e dos cordões de ouro ao pescoço, da exaltação da tristeza, da angústia e do pessimismo.
Ouçamos Mafalda Arnauth, Cristina Branco, Camané ou Carlos do Carmo (um velho-novo fadista), e deixemo-nos perder por entre as vozes, a sensualidade e as magnificas interpretações que estes, e tantos outros, nos trazem. Entremos, pois, no mundo destes fadistas

Cristina Branco - Corpo Iluminado - Ouvir

De que túnel de que árvore
De que zero de remorso
De que rasura do vento
De que núpcias de mármore
De que fresta de que pórtico
Saíste neste momento

Para que praia que porto
Que fugitiva garupa
Que torre desconhecida
Que mãos que braços que rosto
Que tempestade difusa
Te encontras já de partida

Não és de nenhum sossego
Vives no gume do ser
Na fronteira do devir
E assim me tornas eu mesma
Entre nascer e morrer
Entre chegar e partir

David Mourão-Ferreira / Custódio Castelo

As legislativas estão à porta III

Começa a pertencer ao senso comum lusitano o mote "os políticos são todos iguais". A ser assim porque nos fariam votar tanto?!

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Já está quase!...


O novo álbum de Beck viu a sua data de lançamento adiada para Março. Consta que o artista decidiu regressar às sonoridades de "Odelay", e a produção dos "Dust Brothers" pode apontar nesse sentido. A excitação começa a ficar em "ponto de rebuçado"...

Tristes Lamúrias

Num país onde tanto se critica a falta de apoio à cultura e onde todos se queixam constantemente do elevado preço dos bilhetes, não deixa de ser sintomático que a Gulbenkian (que tem, de resto, uma excelente agenda de espectáculos) tenha contratos com uma grande parte das Universidades Lisboetas para distribuição gratuita de bilhetes, e estes fiquem, quase sempre, sem destinatários.

quarta-feira, janeiro 05, 2005

Nem só nos países do Terceiro Mundo



Apesar do assunto passar despercebido à imprensa nacional, parecem suceder-se as irregularidades detectadas nas eleições norte-americanas. Aqui têm sido apresentados alguns factos que poderão justificar aquilo que, aparentemente, pareceu uma assomo de insanidade colectiva americana aquando da contagem dos votos das eleições de Novembro último.

As legislativas estão à porta II

Joana Amaral Dias é cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo distrito de Santarém.
Boa notícia para aqueles que costumam "votar nas caras" e tinham como outras hipóteses Miguel Relvas, Jorge Lacão ou António Pires de Lima.

As legislativas estão à porta I

Depois desta recusa Santana Lopes continua a procurar candidatos a deputado que apelem ao voto (f)útil.

domingo, janeiro 02, 2005

Estou a ver isto em algum lado...

"Não receamos muito esses socialistas, anarquistas, ateus e revolucionários; vigiamo-los e estamos ao facto das suas acções.
Mas existe entre eles uma categoria particular, na verdade pouco numerosa: são os que crêem em Deus, sem deixarem de ser socialistas. Eis o que mais tememos. É uma casta perigosa! O socialista cristão torna-se mais perigoso do que o socialista ateu."

Dostoievski - "Os Irmãos Karamazov"

Buscas prosseguem!

Na calamidade asiática, prosseguem as buscas para encontrar jornalistas portugueses que não façam, a cada intervenção, comentários apatetados.